Linha do Tempo

O Alvará de 28 de Julho

O Alvará de 28 de Julho determinou a instituição de aulas de Gramática Latina, aulas de Grego e de Retórica, além da prestação de exames para todos os professores, que passaram a gozar do direito de nobres. Nesse mesmo ano, cerca de quinhentos padres jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal, Ministro de D. José I, paralisando 17 colégios, 36 missões, seminários menores e escolas elementares. Em cada aldeia indígena, os diretores, que impuseram o uso do português e proibiram o uso do tupi, ocuparam o lugar dos missionários e implantaram duas escolas públicas, uma para meninos e outra para meninas.

A orientação adotada foi de formar o perfeito nobre (agora negociante), simplificar e abreviar os estudos fazendo com que mais pessoas se interessassem pelos cursos superiores, propiciar aprimoramento da língua portuguesa e diversificar o conteúdo e torná-lo o mais prático possível.

O Grego e o Latim continuaram como disciplinas dominantes nos moldes do ensino jesuítico.

Surgiu um dicionário português-tupi (Diccionario da Lingua Geral do Brasil Que Se Falla em Todas as Villas, Lugares e Aldeas Deste Vastíssimo Estado. Cidade do Pará), anônimo, escrito em Belém.

O Padre Manuel da Penha Rosário teve de se explicar no Tribunal da Inquisição em Belém pelo fato de pregar na língua geral (o tupinambá). Ao final do julgamento, ele não apenas foi inocentado da acusação como foi nomeado para uma nova paróquia.