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Criação da Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa

Embaixador William Seeds: propôs a criação da Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa, em 1933Durante o século XIX, a Grã-Bretanha exerceu papel hegemônico sobre a economia brasileira. Mas, após a Primeira Guerra Mundial, o declínio da influência inglesa sobre a economia brasileira foi bastante acentuado no período. Tal refluxo da Grã-Bretanha deveu-se não só à concorrência norte-americana, mas também à perda da posição de primeira potência do mundo capitalista.

Foi nesse contexto histórico que o governo Britânico tentou proteger seus interesses financeiros no Brasil. No início de 1933, o embaixador britânico Sir William Seeds propôs a criação de uma instituição para incrementar as relações culturais entre o Brasil e a Grã-Bretanha, e assim surgia a Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa. O sucesso desta Sociedade dependeria de um comitê formado por pessoas com energia e espírito público para controlar suas atividades, que envolveriam o ensino de inglês orientado não só para objetivos instrumentais (compreender, falar, ler e escrever), mas também com objetivos educativos e culturais, como o conhecimento da civilização estrangeira e o desenvolvimento da capacidade de compreender tradições e ideais de outros povos. A presença de conferencistas britânicos e a criação de uma biblioteca de consulta sobre a Grã-Bretanha também foram pontos que marcaram a criação da Cultura Inglesa.

Assim, nasceu em 20 de julho de 1934 a Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa (SBCI), instituição que, a partir de 1975, introduziu a abordagem comunicativa com ênfase no aspecto sociológico -  aprender a língua como ela é efetivamente usada.

Fonte: Corinna Seeds (1938)