PNLD - distribuição de livros didáticos de língua estrangeira
Os materiais didáticos no Brasil datam do século XIX, um período em que a educação era disponível somente a um grupo economicamente e culturalmente favorecido. Após a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro em 1837, outras províncias também foram estimuladas a criarem seus colégios. Em 1889, no regime republicano, o modelo educacional começa gradativamente se afastar do padrão europeu e se aproxima mais do modelo americano, e também se tornou mais acessível às camadas populares.
Em 1937 foi criado o Instituto Nacional dos Livros (INL)1, que tinha por função todas as atividades relacionadas ao Livro Didático (LD). No ano seguinte, foi criada a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD) que era responsável pelas políticas pedagógicas dos LD.
Na década de 60, com a expansão escolar, outros programas governamentais voltados ao livro didático foram implantados, dentre eles, a Comissão do Livro Técnico e do Livro Didático (COLTED)2, o Programa do Livro Didático para o Ensino Fundamental (PLIDEF) que em 1985 foi substituído pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)3, o qual vigora até os dias atuais.
O PNLD criou nos anos de 1993 e 1994 critérios para avaliação dos materiais didáticos, iniciando pelas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa (1995), Ciências (1996) e de História e Geografia (1997).
Somente em 2003 foi criado o Programa Nacional do Livro Didático para Ensino Médio (PNLDEM), por meio da resolução CD FNDE nº 38, de 15/10/2003, contemplando assim os alunos do Ensino Médio com livros didáticos de matemática e língua portuguesa.
Em 2009, o PNLD por meio da resolução CD FNDE nº 60, de 20/11/20094integra a distribuição de livros didáticos de língua estrangeira (LE). Assim em 2010, pela primeira vez, foram distribuídos livros didáticos de língua estrangeira aos anos finais do Ensino Fundamental, para utilização no ano letivo de 2011. Em 2011, o Ensino Médio também recebeu material didático, para o ano letivo de 2012.
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