Ano 6 - Nº 6 - 1/2012

2. Trajetória e Desdobramentos do Projeto de Português Língua Estrangeira: A Experiência da Universidade Federal do Pará (2006-2012)

Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar a trajetória do Projeto Português Língua Estrangeira na Universidade Federal do Pará (UFPA) e as ações realizadas por este no período de 2006 a 2012. O texto enfoca 4 (quatro) eixos: (1) Concepção do Projeto Português Língua Estrangeira -UFPA; (2) UFPA enquanto Posto Aplicador do CELPE-Bras; (3) Cursos de Extensão de PLE na UFPA  (4) Compromisso da UFPA com a Qualificação Acadêmica. Por fim, indicações que visam o panorama atual e a perspectiva no campo de Português Língua Estrangeira no âmbito amazônico.

Palavras-chave: português língua estrangeira; UFPA; formação; Amazônia.

ABSTRACT

This article aims to present the trajectory of the Portuguese as a Foreign Language Project at the Federal University of Pará (UFPA) from 2006 to 2012. The text focuses on four issues:1) CELPE-Bras, 2) implementation of an extension course of PFL, 3) implementation of a Post graduate course (Specialization course) 4) development researching the Masters course. This work, finally, shows the current situation and prospects about the Portuguese as a Foreign Language in the Amazon.

Key-words:Portugueseas a foreign language; UFPA; training; Amazon.

Considerações Iniciais

O crescente interesse de estrangeiros das mais diversas áreas (acadêmica, comercial, empresarial) em desenvolver atividades na Região Amazônica é um fato. Diante deste contexto o domínio da Língua Portuguesa torna-se, portanto, fundamental para o sucesso de seus interesses.

No âmbito da Universidade Federal do Pará (UFPA), percebeu-se que muitas possibilidades de intercâmbio internacional eram frustradas pelo fato de que a UFPA não oferecia o ensino de Português Língua Estrangeira (PLE). Desta forma, em 2006, formou-se na UFPA, um grupo de estudo visando desenvolver nesta instituição a área de ensino e pesquisa da língua portuguesa para estrangeiros, capacitar alunos da graduação de Letras (habilitações em alemão, espanhol, francês, inglês e português) para atuarem como professores dos estudantes de programas de intercâmbio como o PEC-G, o CAPES/Brafitec e a Cooperação Brasil-EUA e também para atender a demanda de profissionais estrangeiros que residem no Pará e necessitam aprender o idioma.

A partir deste ano, a UFPA começou a trilhar a área de PLE e são as ações realizadas entre 2006 (ano de concepção) e 2012 que iremos apresentar da seguinte forma: (1) Concepção do Projeto Português Língua Estrangeira; (2) UFPA enquanto Posto Aplicador do CELPE-Bras; (3) Cursos de Extensão de PLE na UFPA  (4) Compromisso da UFPA com a Qualificação Acadêmica.

1. Concepção do Projeto Português Língua Estrangeira

O crescente interesse de estrangeiros das mais diversas áreas (acadêmica, comercial, empresarial) em desenvolver atividades na Região Amazônica é um fato. Diante deste contexto o domínio da Língua Portuguesa torna-se, portanto, fundamental para o sucesso de seus interesses. No ano de 2005, a professora Cláudia Silveira – hoje aposentada –propôs o Projeto Português Língua Estrangeira (Projeto PLE) ao Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras, assim como ao Conselho do Centro de Letras e Artes[1].

Com a aprovação do referido projeto em ambas as instâncias, criou-se na UFPA, em 2006, o Grupo de Estudos de Português Língua Estrangeira que, além de buscar capacitação, objetivava construir competências necessárias à criação de um curso básico de PLE on line.

As primeiras atividades do grupo de estudos de PLE foram os estudos/pesquisas acerca das propostas para o ensino-aprendizagem de PLE, dentre os materiais encontrados, deparamo-nos com o Exame CELPE-Bras[2]. As orientações contidas no Manual de Aplicação do Exame nos mostram qual era a vertente mais atual a ser seguida. O manual foi analisado e discutido durante algumas reuniões do grupo, e logo depois foi feito um contato com a coordenação do exame para obter informações de como a UFPA poderia se tornar posto aplicador do exame.

No dia 26 de maio de 2006, foi realizado o treinamento dado por representantes do MEC que nesta época trabalhavam na equipe de coordenação do CELPE-Bras. Neste dia, alguns membros do grupo participaram do treinamento e foram considerados aptos a serem aplicadores do exame. Desde então, a UFPA tornou-se Posto Aplicador do Exame CELPE-Bras, começando suas atividades em agosto do mesmo ano, sob à condição de ofertar cursos de Português para estrangeiros de modo presencial ou on line.

2. UFPA Enquanto Posto Aplicador do CELPE-Bras

Conforme já destacado acima, em consequência da criação do Projeto PLE, a UFPA passou a ser credenciada pelo MEC, a partir de junho de 2006, como Posto Aplicador do Exame de Proficiência de Português para Estrangeiros – CELPE-Bras –, que é realizado duas vezes ao ano, em abril ou maio e em outubro, em várias instituições nacionais e estrangeiras, nas quais há (ou haverá em futuro próximo) ensino de PLE.

Ainda, foi custeada, pela Coordenação Geral do Exame, a participação da coordenadora do PLE-UFPA e do Posto Aplicador Celpe-Bras/UFPA, Profa Cláudia Silveira, na correção do exame de abril de 2006 realizada em Brasília. O primeiro Exame CELPE-Bras na UFPA foi realizado em 26 de outubro de 2006, para 06 candidatos inscritos e presentes, tendo ocorrido dentro de perfeitas condições de normalidade. Dois membros do Grupo PLE-UFPA, Marcos dos Reis Batista e Renata de Cássia Dória da Silva, foram convidados pelo MEC a participar da correção do exame realizado em outubro/2006 e, posteriormente, da edição de abril/2007, as correções foram realizadas em Brasília.

Até a presente data foram aplicadas treze edições do exame e até a segunda aplicação de 2011 já se submeteram ao exame na UFPA por volta de 150 candidatos. Dos quais 30 alunos do Programa PEC-G que foram preparados pelo curso do projeto de extensão, e dentre eles apenas três não obtiveram certificação.

3. Cursos de Extensão de PLE na UFPA

Em 2008, já tendo como professor José Carlos Chaves da Cunha, da Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas da UFPA, abandonou-se o projeto de curso on line e foi oferecido pela primeira vez um curso de PLE presencial a alunos do Programa de Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) que é

é uma atividade de cooperação, cujo objetivo é a formação de recursos humanos, a fim de possibilitar aos cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem estudos universitários no país, em nível de graduação, nas Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras participantes do PEC-G. (SESu/MEC)

Via Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Ministério das Relações Internacionais (MRI), estes alunos chegam ao Brasil entre o fim do mês de fevereiro e o início do mês com o objetivo de aprender a língua portuguesa para se submeterem ao exame de proficiência no mês de outubro do mesmo ano, isto é, oito meses após sua chegada.

Com a finalidade de propiciar uma boa preparação a estes alunos, a coordenação do Projeto PLE planejou um curso intensivo com aulas de 2ª a 6ª feira de14:50h até as 18:10h. O trabalho é dividido entre estagiários do Projeto PLE que atuam como professores do curso. Nos dois primeiros meses, eles utilizam o manual didático Novo Avenida Brasil 1 (NAB1). O livro usado épublicado pela Editora EPU em 2008 e é destinado a estudantes iniciantes. Elereúne em um só volume o livro do aluno, o livro de exercícios e um CD. Os outros dois volumes têm a mesma composição.

O NAB1é a versão atualizada do manual Avenida Brasil 1, editado na década de 1980. Segundo os autores deste manual, houve a atualização “para colocar nosso material mais próximo das diretrizes do Quadro Comum Europeu de Referência” (LIMA et al, 2008, p. III).

A partir do terceiro período de curso, utiliza-se o volume 2 – e posteriormente o terceiro – deste conjunto pedagógico. Neste período, também há uma redistribuição do trabalho entre os professores estagiários. Pelo menos um deles fica responsável pelas atividades com livro, um segundo é encarregado de trabalhar a modalidade oral e um terceiro estagiário se ocupa da modalidade escrita.

O trabalho dos professores responsáveis pelas modalidades oral e escrita tem como suporte o trabalho do estagiário que desenvolve as atividades do manual, pois as lições por ele ministradas fornecem as temáticas e os conteúdos necessários para as tarefas desenvolvidas para os outros dois professores. Cabe ressaltar que essa divisão não impede a mobilidade entre os estagiários.

Durante o mês de julho, o curso de português funcionou normalmente, não havendo pausa para férias, já que os alunos participam da segunda aplicação do exame de proficiência (CELPE-Bras) e a coordenação do curso pondera que uma pausa pode prejudicar a preparação dos estudantes. Nesse período, somente o manual didático é usado. Em agosto, retoma-se a mesma escala de trabalho que fora estabelecida para os meses de maio e junho.

Além de oferecer esse curso específico para alunos do programa PEC-G, a UFPA também oferta cursos presenciais via Cursos Livres de Línguas Estrangeiras (CLLE) da UFPA desde 2008. Uma das peculiaridades do trabalho desenvolvido pelos CLLE, desde o início, é formar turmas com um público de nacionalidades diferentes, ou seja, são turmas bastante heterogêneas do ponto de vista linguístico e cultural. A faixa etária é de adultos entre 20 e 60 anos, em geral, com formação acadêmica. Ainda não tivemos a experiência com um público adolescente ou infantil.

Por conta da demanda ainda ser pequena, mas crescente a cada ano, têm sido ofertados dois níveis de PLE, um para iniciantes completos e outro para quem já possui algum conhecimento da língua. Neste último caso, geralmente, são profissionais que já residem no Brasil há algum tempo ou tiveram alguma experiência de aprendizado de português antes de vir para o país. Desta forma, os estudantes são separados por níveis de conhecimento linguístico e não pela nacionalidade. Este fato é bastante desafiador para o professor, uma vez que, terá que lidar com falantes de espanhol, francês e inglês em uma mesma classe. Além disso, o curso oferece aulas duas vezes por semana com atividades complementares como sessão de filmes brasileiros e aulas vivenciais em pontos turísticos da cidade de Belém para permitir que os estudantes vivenciem situações reais de comunicação em português. As aulas são realizadas de acordo com o calendário acadêmico do semestre da universidade. Em janeiro/fevereiro de 2009, foi ofertado um curso intensivo de férias, porém não tem sido uma prática constante por conta da baixa demanda de procura nos meses de julho e janeiro.

O curso também passou por mudanças no âmbito da avaliação da aprendizagem dos estudantes, pois nas primeiras turmas não havia uma avaliação com notas e conceitos durante o semestre com a finalidade de certificação no final porque os próprios estudantes não exigiam, na realidade, eles apenas queriam ter aulas de português. No entanto, esta situação mudou, uma vez que, o público passou a solicitar um documento para comprovar que frequentou o curso de português com determinada carga-horária para fins profissionais ou mesmo acadêmico. Assim, desde o ano de 2010, passou-se a realizar três avaliações de compreensão e produção oral e escrita durante o semestre. Ao término do curso é possível emitir uma declaração com o conceito regular, bom ou excelente referente ao nível que o estudante cursou durante o semestre. Vale ressaltar que este documento não substitui de forma alguma o Exame CELPE-Bras, trata-se apenas de uma comprovação de que o estudante frequentou um curso de português com determinada carga-horária tendo concluído o curso com o conceito de aproveitamento especificado. Abaixo é apresentado um quadro com o panorama geral do PLE nos CLLE/UFPA referente aos anos de 2008 a 2012.

Quadro 1. Panorama Geral do PLE/CLLE/UFPA

Ano

Nacionalidade dos alunos

Origem dos alunos

Níveis

Material

Atividades
Desenvolvidas

  • 2008
  • 2009
  • 2010
  • 2011
  • 2012
  • Peru
  • Equador
  • Bolívia
  • Colômbia
  • Venezuela
  • Alemanha
  • Itália
  • França
  • EUA
  • Polônia
  • Japão
  • Guiana Inglesa
  • Espanha
  • Estados Unidos
  • Canadá
  • Suriname
  • Bélgica
  • Holanda
  • Austrália
  • Coréia

 

  • CÁTEDRA/UNESCO
  • EMBRAPA/UFPA/UFRA
  • BRAFITEC
  • Fulbright
  • Profissional liberal

 

 

  • Básico
  • Intermediário

 

  • Livro didático
  • Recursos didáticos
  • on-line

 

  • Aula presencial
  • Aula vivencial
  • Sessão de filmes
  • brasileiros 
  • Troca de Cd de música brasileira
  • Avaliação   

 

4. Compromisso da UFPA com a Qualificação Acadêmica[3]

No intuito de capacitar profissionais com formação em Letras que pudessem lidar com o ensino de PLE na região amazônica por conta de uma demanda crescente de estudantes e profissionais liberais estrangeiros que buscam aulas de português, até hoje, já foram estagiários do projeto graduandos de Letras com habilitação em língua portuguesa (três), língua francesa (quatro), língua alemã (dois) e língua inglesa (dois) que são selecionados por meio de avaliação do Curriculum Lattes, desempenho acadêmico (histórico escolar) e carta de motivação. Posteriormente, é feita uma entrevista. Após ter sido escolhido, o estagiário passa por um treinamento que consiste na observação de aulas, discussão e preparação de curso com outros professores mais experientes.

Além disso, entre 2008 e 2009, foi realizado o primeiro Curso de Especialização de Ensino-Aprendizagem de Português Língua Estrangeira/Língua Segunda (Pós-Graduação Lato Sensu). Este curso foi promovido na modalidade presencial, na Universidade Federal do Pará (UFPA), sob a coordenação do professor José Carlos Chaves da Cunha, na época também responsável pelo Projeto de Ensino de Português para Estrangeiros da UFPA e pelo posto aplicador do exame CELPE-Bras desta instituição.

O curso contou com a participação de profissionais atuantes tanto no ensino de Línguas Estrangeiras quanto de Português Língua Primeira. No decorrer das aulas, foram trabalhadas questões referentes a saberes Culturais, Literários, Linguageiros, Didáticos e Profissionais envolvidos no ensino-aprendizagem de PLE. Procurou-se dar ao professor de PLE uma formação ampla por meio de disciplinas que abordaram a língua e cultura brasileira, metodologias de ensino, avaliação e elaboração de material didático dentre outros aspectos relevantes para esta formação específica que foram trabalhados ao decorrer do curso. Ao final do curso os estudantes vivenciaram a prática de ensino de PLE frequentando/observando as aulas de uma turma PEC-G/UFPA. Por fim, como exigência para a conclusão do curso, coube a cada estudante elaborar e defender uma monografia elaborada sob a orientação de um professor participante do quadro de docentes desta especialização.

Os frutos mais marcantes no campo de PLE da UFPA são as pesquisas realizadas no âmbito da Graduação e da Pós-Graduação Strictu Sensu[4] de quatro integrantes que participam desde a concepção do projeto. Estas pesquisas começaram a apontar para um certo amadurecimento dos envolvidos no projeto e o interesse por uma considerável necessidade de crescimento da área não apenas na UFPA, como fora dela, além de se tornar uma documentação referencial, formativa e teórica no campo.

Datam de 2008 os primeiros trabalhos em que foi abordado o ensino do PLE: Dória Silva (2008), cujo Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) teve como tema “Testes de Nivelamento: uma proposta para o Português Língua Estrangeira”, e Santos (2008), que em seu TCC também, desenvolveu uma pesquisa sobre “A Produção Escrita em Português como Língua Estrangeira por Meio dos Gêneros Textuais”.

Em 2010, foram defendidos os dois primeiros trabalhos em nível de Mestrado da UFPA, Reis Batista (2010) dissertou sobre “O (inter)cultural em livros didáticos de português brasileiro para estrangeiros” e Gaya (2010) apresentou um trabalho sobre “As Atividades de Compreensão Oral como Input para a Produção Oral/Escrita em Português Língua Estrangeira: preparação para o Exame Celpe-Bras”.

Dois anos depois, Santos (2012), já no mestrado, discorreu sobre “A Heterogeneidade Linguístico-Cultural em Foco no Ensino-Aprendizagem da Produção Oral em Português Língua Estrangeira”. Também Dória Silva (2012) defendeu seu trabalho acerca dos “Processos de Formação e de Regulação na Produção Escrita em Português Língua Estrangeira”.

Considerações Finais

Passa-se nesta parte do trabalho a recolher de forma resumida a presente contribuição. Este artigo é um pensar de forma bastante especial a respeito desses anos de trabalho que foram dedicados ao PLE na UFPA. Por isso, pode-se apresentar algumas considerações a respeito dos resultados desta maravilhosa experiência de formação acadêmica e profissional.

Deu-se início afirmando que ainda não foi possível oferecer um curso de PLE na modalidade a distância conforme fora almejado, inicialmente, por conta das mais diversas razões mas, principalmente, por se ter uma exigência e urgência em oferecer aulas presenciais aos alunos PEC-G. Este público marca a trajetória inicial rumo a institucionalização do PLE na UFPA.

Além disso, conforme tratado, houve mudança na estrutura do curso de PLE/UFPA (PEC-G/CLLE), pois ao longo destes anos o público atendido também mudou, há uma heterogeneidade de nacionalidades bem maior, uma vez que, o projeto teve início com estudantes – em sua maioria africanos – voltados especificamente para a preparação ao exame CELPE-BRAs.

Agora, têm-se estudantes com outros interesses acadêmicos e profissionais. Um fator relevante para o crescimento da procura por aulas de PLE é a implementação de novos programas de intercâmbio na UFPA que vem ocorrendo nos últimos anos por conta da política de internacionalização da instituição. Isto acaba gerando a necessidade de investimento na formação dos monitores do projeto PLE/UFPA, embora na cidade de Belém ainda seja pequena a procura por profissionais especialistas no ensino de PLE.

Acredita-se que há razões para se pensar positivamente na expansão desta área de ensino e pesquisa, pois é cada vez maior o interesse e destaque que a região amazônica recebe no cenário político e econômico mundial o que certamente pode contribuir para a divulgação e expansão da Língua e Cultura brasileira.

Referências

  • BRASIL. SESU/MEC. Programa de Estudantes Convênio de Graduação. Disponível em: <www.mec.gov.br/pecg> Acesso em: 28 nov. 2008.
  • DÓRIA SILVA, Renata de Cássia. Processos de Formação e de Regulação na Produção Escrita em Português Língua Estrangeira.Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Letras, Belém, 2012.
  • _______. Testes de Nivelamento: uma proposta para o Português Língua Estrangeira. 55f. Trabalho de Conclusão de Curso (Letras – Hab. Língua Portuguesa) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008.
  • GAYA, Karina Figueiredo. As atividades de compreensão oral como input para a produção oral/escrita em português língua estrangeira: preparação para o exame CELPE-Bras. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Letras, Belém, 2010.
  • LIMA, Emma Eberlein O. F. et all. Avenida Brasil 1 – livro do aluno.São Paulo: Editora E.P.U., 1991.
  • LIMA, Emma Eberlein O. F. et all. Novo Avenida Brasil 1 – livro do aluno. São Paulo: Editora E.P.U., 2008.
  • LIMA, Emma Eberlein O. F. et all.. Avenida Brasil 2 – livro do aluno. São Paulo: Editora E.P.U., 1991.
  • LIMA, Emma Eberlein O. F. et all.. Novo Avenida Brasil 2 – livro do aluno. São Paulo: Editora E.P.U., 2009.
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Manual do candidato do Exame Celpe-Bras 2004. Brasília: Ministério da Educação, 2004.
  • REIS BATISTA, Marcos dos. O (Inter)cultural em livros didáticos de português brasileiro para estrangeiros. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Letras, Belém, 2010.
  • SANTOS, Edirnelis Moraes dos. A heterogeneidade linguístico-cultural em foco no ensino-aprendizagem da produção oral em português língua estrangeira. 105f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Letras, Belém, 2012.
  • ______. A Produção Escrita em Português como Língua Estrangeira por Meio dos Gêneros Textuais. 2008. 65f. Trabalho de Conclusão de Curso (Letras – Hab. Língua Portuguesa) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008.


[1]
           Atualmente Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas e Instituto de Letras e Comunicação

[2]           Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros do Brasil. Todas as informações acerca do exame CELPE-Bras poderão ser encontradas na página www.mec.gov.br/celpebras.

[3]           Os trabalhos aqui tratados foram desenvolvidos por membros que participaram da formação e constituição do Projeto PLE (2006-2012). Após o ano de 2010 ocorreram o desenvolvimento de outras três dissertações na área de PLE – atualmente uma concluída e duas em andamento –, porém não fizeram parte do referido projeto.

[4]           Todas as dissertações tratadas nesta contribuição se deram no âmbito do programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará.