Escrito por Washington Ribeiro.
A revista HELB vem, mais uma vez, contribuir para o entendimento fecundo da área de Ensino de Línguas mergulhando na sua história vivida no Brasil ao longo dos últimos cinco séculos. Esse entendimento torna-se cada vez mais necessário neste nosso tempo que demanda acrescentar não somente uma segunda língua à materna, mas uma terceira, uma quarta e muitas outras. Embora no Brasil nossa expectativa pela melhor educação cresça, a maioria das escolas ainda oferece somente uma segunda língua e de forma que nos parece ainda precária. Por isso, entender as abordagens e descobrir as leis e diretrizes que levaram as línguas a serem ofertadas da forma como são, pode orientar o trabalho de professores e linguistas aplicados na produção de teorias que expliquem melhor as ações em sala de aula, para desvendar segredos e tornar menos pedregoso o processo de aprender.
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Escrito por Denise Gisele de Britto Damasco (Secretaria de Estado de Educação e doutoranda da Faculdade de Educação da UnB) - ISSN 1981 6677.
Resumo
Este artigo apresenta fundamentos da abordagem reflexiva da formação de professores por meio de cinco autores nascidos na segunda metade do século XIX e primeira do século XX: Georg Kerschensteiner, John Dewey, Roger Cousinet, Paulo Freire e Donald Schön. Como arquitetos, cada um em seu tempo, tais educadores e filósofos construíram com o conjunto do seu pensamento as bases da abordagem reflexiva da formação de professores, tema complexo e atual no ensino de línguas que nos motiva mais de perto.
Palavras-chave: abordagem reflexiva da formação de professores; método reflexivo de formação, reflexão, história da reflexão
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Escrito por Kélvya Freitas Abreu (IF Sertão-PE) e Lívia Márcia Tiba Rádis Baptista (Universidade Federal do Ceará) - ISSN 1981 6677 .
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo a construção de uma revisão analítica dos documentos governamentais que orientam o ensino em língua estrangeira (LE) no Brasil. Para tal, à luz da abordagem sociocultural (CASSANY, 2006), pretendeu-se compreender o papel da leitura como meio de expansão do conhecimento, da construção da identidade e de criticidade do sujeito, veiculado por documentos posteriores à LDBEN (BRASIL, 1996). Portanto, ao retomar este percurso, conclui-se que estes se complementaram e esclareceram determinadas orientações teóricas que se encontravam ambíguas nos textos anteriores, avançando quanto a uma proposta direcionada a formar indivíduos plurais, críticos e éticos em LE.
Palavras-chave: Documentos governamentais. Ensino de línguas. Leitura. Letramento(s).
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Escrito por Jonathas de Paula Chaguri - Universidade Estadual do Paraná – Campus Paranavaí-Fafipa - ISSN 1981 6677.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo traçar a memória do ensino de línguas estrangeiras no Brasil. Por meio de uma metodologia documental, procura-se relatar dados da história do ensino de língua estrangeira (LE) na década de 1970 junto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 5.692/71). Com base na interpretação das narrativas que a História nos apresenta descobrimos como o ensino de LE foi apresentado na década de 1970 bem como a forma que a LE foi vista na perspectiva da lei (LDB Nº 5.692/71) e reforma e o impacto que essa lei e reforma causou no período em tela.
Palavras-Chave: língua estrangeira, contexto nacional; política do ensino de língua estrangeira.
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Escrito por Geanne Alves de Abreu Morato - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - ISSN 1981 6677 .
“Em 1908, chegaram ao Porto de Santos, no Kasato-Maru – o primeiro navio de imigrantes japoneses -, 800 imigrantes que foram distribuídos por fazendas de café no estado de São Paulo.”(Línguas Estrangeiras no Brasil - História e histórias Cief/IEL/UNICAMP 2005 - 2010)
Resumo:
O artigo procura situar a história do ensino de língua japonesa no Brasil no contexto histórico do ensino de línguas neste país, partindo dos ideais filosóficos que nortearam o desenvolvimento do ensino de japonês, bem como a evolução do perfil dos seus professores e alunos, das abordagens de ensino e materiais didáticos adotadas por eles; e como estes aspectos influenciaram a situação atual, apontando caminhos para a criação de um novo perfil de docentes.
Palavras-chave: Ensino de japonês como língua estrangeira (JLE), formação de professores e alunos, história de JLE no Brasil.
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Escrito por Dejanirah Couto, École Pratique des Hautes Études Section des Sciences Historiques et Philologiques – Paris - ISSN 1981 6677 .
Resumo
Este artigo analisa as diferentes categorias de intérpretes (ou línguas), os tipos de recrutamento a que eram submetidos e as estratégias de uso dos seus serviços no Império Português na Ásia na primeira metade do século XVI. Esses intérpretes eram aventureiros, prisioneiros e nativos, capturados e escravos convertidos recrutados durante expedições e operações militares. Além do status socioeconômico desses intérpretes, o artigo destaca o caso do território de Macau no qual a necessidade de atender a burocracia imperial determina a criação de juntas de intérpretes (os jurubaças) e faculta a organização de perfeitas dinastias de “língoas”.
Palavras-chave: renegados, degredados, judeus, cristãos-novos, escravos, línguas, tradução, jurubaças
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Escrito por Mirelle da Silva Freitas (Colégio Obetivo – Palmas/TO) e Elisa Borges de Alcântara Alencar (UFT) - ISSN 1981 6677 .
OLIVEIRA, L. E. (org.). A legislação pombalina sobre o ensino de línguas: suas implicações na educação brasileira (1757–1827). Maceió: EDUFAL, 2010. 339 p.
Esta obra é organizada por Luiz Eduardo Oliveira, professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de Sergipe. Ele afirma que o objetivo é examinar o processo e institucionalização do ensino de línguas na educação brasileira, no intuito de delinear suas representações e finalidades pedagógicas, políticas e culturais. Foi escrita por 16 autores ao todo, incluindo o organizador, e apresenta os resultados de um projeto de pesquisa desenvolvido na Universidade Federal de Sergipe, com o mesmo título.
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Escrito por Edward M. Anthony.
Durante anos, professores de línguas adotaram, adaptaram, inventaram e desenvolveram uma desnorteadora variedade de termos para descrever as atividades nas quais eles se engajam e as crenças que possuem. Sendo alguém envolvido com o ensino de inglês como língua estrangeira por quase vinte anos, às vezes me sinto sobrecarregado com a sobreposição de terminologias que permeiam essa área. Falamos e escrevemos sobre a abordagem áudio-oral e o método áudio-lingual; a abordagem da tradução; o método direto; o método de mímica e memorização (mim-mem); técnica de prática de padrões; método gramatical e até mesmo método natural ou “método da natureza” da pedagogia do ensino de línguas. Todavia, para o meu próprio trabalho, achei necessário e frutífero impor uma sistematização aos três termos no léxico do ensino de línguas. Talvez seja útil que os leitores da área de ensino/aprendizagem da língua inglesa (ELI) considerem essas três novas definições.
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Escrito por José Carlos P. Almeida Filho (Universidade de Brasília) - ISSN 1981 6677 .
Resumo
Neste artigo são trazidas justificativas históricas e epistemológicas para uma revisitação dessa obra mediada agora pela tradução (apresentada neste volume) ao Português desse artigo seminal de Anthony passados 50 longos anos da sua publicação original na Revista Foreign Language Teaching em abril de 1963.
Palavras-chave: abordagem, método, técnica
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